"Em Itaúna, cidade pequena, na década de 60, o telefone funcionava assim:. ligava-se para a telefonista, pedindo para fazer a ligação, fornecendo o ramal, ou mesmo o nome do morador com quem se queria falar, e a ligação era completada.
Uma noite, Lúcia (1.9.3.3)
desapareceu. Zezé (1.3.1), seu pai, era um homem rígido que não deixava as
filhas saírem sozinhas à noite. Já estava bem escuro, e nada da Lúcia. Preocupados,
Zezé e Alba (1.9.3) decidiram ligar para a outra filha Vânia (1.9.3.2), talvez
a irmã estivesse na casa dela.
Foram até o telefone,
preso na parede, discaram, e aguardaram a telefonista atender.
Qual não foi a surpresa
quando a telefonista atendeu: era a voz da Lúcia, que havia arrumado o emprego
de telefonista, escondido da família! Claro que foi uma bronca daquelas, para
depois entrar no repertório das histórias engraçadas dos De Menezes".
Lembranças de Maria Luíza 1.9.3.5
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